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Governo oferece procedimento para retirar cálculos renais na rede de saúde estadual

As unidades da capital e de Nova Iguaçu disponibilizam 440 vagas por mês para esse atendimento


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  • 12 de Junho de 2025 | 08h22 | Por: Catarine Barreto
 Foto: Divulgação/ GOVRJ
Foto: Divulgação/ GOVRJ

O Governo do Estado começou a realizar, nas unidades do Rio Imagem Baixada e do Centro, um procedimento que destrói cálculo renal sem a necessidade de cirurgia. A litotripsia extracorpórea utiliza ondas de choque para atravessar os tecidos e fragmentar cristais minerais que se acumulam nos rins, sendo eliminados na urina. As unidades da capital e de Nova Iguaçu disponibilizam 440 vagas por mês para esse atendimento, conforme agendamento, de segunda a sexta-feira.

— Estamos ampliando, constantemente, a oferta de procedimentos com equipamentos modernos na rede pública estadual de saúde. O Rio Imagem da Baixada está levando para a região serviços que só eram encontrados na capital. Estamos investindo para cuidar melhor das pessoas e quem usa o SUS percebe essa mudança — afirma o governador Cláudio Castro.

Ao todo, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Fundação Saúde, investiu mais de R$ 600 mil para a oferta do procedimento, que conta com tecnologia de ponta. Em até uma hora, o tratamento resolve as dores renais ao fragmentar o cálculo. Em poucos dias, os resíduos podem ser expelidos na urina. Para cálculos maiores, pode ser necessário repetir o procedimento.

— A oferta desse tratamento é fruto do nosso compromisso em expandir os serviços e atender nossos pacientes com maior conforto e perto de suas residências. A litotripsia reduz a necessidade de cirurgias e proporciona recuperação mais rápida — frisa a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

Para chegar ao procedimento, é preciso da indicação médica de um urologista. Os pacientes são inseridos no Sistema Estadual de Regulação (SER) e agendados para o serviço, seja no Rio Imagem Centro ou Baixada. Após a litotripsia, o acompanhamento é feito pelo especialista nos municípios de origem .

A aposentada Maria Antônia da Silva, de 69 anos, é moradora de Japeri, e foi uma das primeiras pacientes a ar pelo procedimento no Rio Imagem Baixada, em Nova Iguaçu. Ela conta que sofre com cálculos renais há pouco mais de 10 anos, e que desta vez teve de procurar um médico.

— Eu sou muito ativa, mas esse cálculo estava me incomodando muito. O procedimento que eu fiz hoje foi bem tranquilo, não senti nada —, conta a aposentada.

O comerciante Flávio Ferreira também ou pelo procedimento no Rio Imagem Baixada. O morador de São Pedro da Aldeia conta que convive com dores e cólicas renais há 15 anos, e celebra a possibilidade de fazer o exame no SUS.

— Esse procedimento representa um grande alívio para mim. Agora, eu preciso só tomar uns remédios para dor e um anti-inflamatório durante alguns dias, e continuar a fazer o acompanhamento lá no posto de saúde perto de casa, além de beber bastante água —, explica o comerciante.

As duas unidades do Rio Imagem juntas têm capacidade para realizar até 60 mil exames mensais. Além da litotripsia, as unidades realizam exames laboratoriais, tomografia, ressonância, mamografia, raio-x, ultrassonografia e outros.

Fonte: Secom/ Governo do RJ

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